Psoríase é uma dermatose inflamatória crônica associada à predisposição genética e a fatores ambientais envolvidos no seu desenvolvimento e/ou exacerbação como:
- estresse emocional;
- infecções;
- fármacos;
- variações climáticas;
- etilismo;
- tabagismo;
- alterações endocrinológicas;
- AIDS.
Apresenta-se como placas eritematosas, simétricas, monomórficas, bem delimitadas, descamativas, como escamas branco prateadas características.
Fissuras dolorosas são comuns.
Com isso, dor, queimação e prurido podem ocorrer.
O trauma cutâneo da Psoríase pode causar novas lesões.
As lesões são mais frequentes em couro cabeludo, cotovelos, joelhos, face extensora dos membros e região sacras, mas podem acometer as regiões flexurais, atingindo áreas intertriginosas, como as pregas genitocrurais, glúteos, perineo, grandes e pequenos lábios.
As unhas também podem estar comprometidas com depressões puntiformes, espessamento ungueal e alterações de coloração.
A confirmação se dá por meio de exame anatomopatológico.
Tratamento
No tratamento da psoríase dos tipos genital e perigenital, a opção terapêutica mais utilizada é a corticoterapia tópica intermitente ou a curto prazo, evitando a formação de telangiectasias, atrofia e estrias.
O uso de imunomoduladores tópicos são opções eficazes.
Medicações sistêmicas são reservados para os casos graves e algumas orientações devem ser seguidas, como evitar detergentes, roupas sintéticas e apertadas, bem como atrito no local.
Cuide-se!
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